O Futuro dos Impostos no Brasil


Como todos sabem o Brasil é recheado de impostos e que na sua maioria das vezes chega a ser exorbitante. Aqui o tributo é praticamente o dobro da média de países emergentes como Argentina e China. Por exemplo, um Volkswagen Gol zero quilômetro custaria R$ 19.877 em vez dos R$ 30.807 se o carro chegasse às lojas sem os impostos que se somam ao longo da cadeia de produção do veículo. Agora pensemos um pouco, o nosso país bateu recorde no PIB em 2009, conseguiu encerrar o mesmo período com dinheiro em caixa para sanar todas as dívidas externas e tudo isso na sua grande maioria através dos nossos pagamentos de impostos, vamos mais longe, imagine todos esses tributos cortados pela metade
, já imaginou a demanda que ocorreria em todos os setores? As vendas seriam no mínimo dobradas e a diferença no caixa do governo seria suprida pela diminuição na sonegação e na arrecadação aumentada sobre esses produtos com baixos impostos, mas aí teríamos que ter uma distribuição correta dessa arrecadação, muito diferente do que ocorre hoje, com gastos exorbitantes governamentais, gastos mais exorbitantes ainda para manter nossos governantes no poder. Vamos pegar um exemplo pratico disso, no ano de 2009, nosso ministro Guido Mantega decidiu baixar o IPI sobre os carros e sobre os eletrodomésticos “brancos”, as vendas cresceram absurdo, mas não bateram as metas de arrecadação do governo, agora eu pergunto: - POR QUE? Como eu disse anteriormente, os gastos dos governantes são imensos e quem paga por isso somos nós, se não houver uma diminuição desses gastos juntamente com a retração dos impostos agora, a coisa ficara muito pior daqui alguns anos, pois o numero de aposentados vai aumentar e os gastos com saúde pública também e quem vai pagar por isso? E isso foi só um dos problemas para o futuro. Ou então, se os impostos continuassem sendo praticados, mas que se fizesse jus a essa cobrança, pois o Brasil é o 17º em arrecadação de impostos, mas o 38º em qualidade de vida, levando isso em conta, afasta muitas empresas de investirem no Brasil, sendo que elas avaliam os impostos cobrados no país como se elas estivessem pagando para usar sua infra-estrutura e se esse valor pago não corresponde com o que elas querem ou vêem, com certeza não haverá investimento nesse país, por isso eu insisto nessa diminuição na arrecadação, mas com uma participação ativa do poder publico na contração de seus gastos, concentrando um valor mais justo nos tributos, nos salários públicos e afins. Só a titulo de curiosidade, no Brasil, o imposto médio sobre uma empresa é de 34% sobre a receita anual, carga tributária bem acima da média mundial, de 27,1%, e da média latino-americana, de 28,1%. Pensem nisso.

“Nós aqui, deste modesto BJB, defendemos que os impostos, assim como na Coréia do Sul, sejam cobrados diretamente dos cartões de créditos/débitos dos consumidores, e que as compras de alto valor os mesmos sejam pagos antecipadamente via crédito bancário (carros, aviões etc.). Só depois de cobrados o governo pensaria numa política de restituição para os menos afortunados.
Mas o governo brasiliano não quer isso. Não, por ser uma forma eficiente de evitar a sonegação, inadimplência, já que o dinheiro do imposto sairia da conta do consumidor para os cofres do tesouro nacional, mas porque nós ficaríamos a par de tudo que pagamos de imposto e, realmente, o governo não quer isso.”

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